Folha da Parnaiba
O
assassinato do cortador de cana José Roberto da Silva, 22, morto com
requintes de crueldade, na periferia da cidade de Murici, chamou a
atenção até dos mais experientes policiais.
(Vítima José Roberto da Silva, 22 anos, encontrado sem cabeça)
A vítima saiu da casa do pai, o aposentado José Maria, 69, na noite da quarta-feira (25), sem falar para onde ia. (LEIA AQUI)
As horas se passaram e José Roberto não retornava. Mas a demora não era motivo de preocupação, pois o filho era acostumado a sair de casa e voltar dias depois.
Por
volta das 6h da manhã da quinta-feira (26) um vizinho de José Maria
chegou em sua casa lhe trazendo a trágica notícia. José Roberto estava
morto.
Ao chegar ao local à cena encontrada sobressaiu a dor da notícia do filho morto.
José
Roberto foi morto com 14 golpes de faca. Mas o extinto dos assassinos
não se limitou apenas em golpeá-lo. A vítima teve a cabeça decepada,
colocada em uma estaca e uma orelha arrancada.
A repercussão do crime levou a Polícia iniciar rapidamente as investigações. Não durou muito para que os matadores fossem presos. Luiz Paulo dos Santos, o “Lula” 23; Josuel Luiz dos Santos Pinheiro, 21, o “Delis”; Edvan Santos da Silva, “Vanzinho”; um homem conhecido pelo apelido de “Bob” e dois menores: F.J.S. e E.M.S.S.S., 15, os articuladores de todo o trama homicida, foram levados para a Delegacia de Murici, onde ainda tentaram negar participação na barbárie, mas com relatos de testemunhas, terminaram por assumir o que fizeram.
A repercussão do crime levou a Polícia iniciar rapidamente as investigações. Não durou muito para que os matadores fossem presos. Luiz Paulo dos Santos, o “Lula” 23; Josuel Luiz dos Santos Pinheiro, 21, o “Delis”; Edvan Santos da Silva, “Vanzinho”; um homem conhecido pelo apelido de “Bob” e dois menores: F.J.S. e E.M.S.S.S., 15, os articuladores de todo o trama homicida, foram levados para a Delegacia de Murici, onde ainda tentaram negar participação na barbárie, mas com relatos de testemunhas, terminaram por assumir o que fizeram.
(E.M.S.S relata ao EMERGENCIA190 como praticou o crime)
Ouvidos pelo delegado Odenburgo Paranhos, que estava de plantão na Delegacia Regional de União dos Palmares, a narrativa mais chocante foi a de E.M.S.S., que mostrou frieza em seu depoimento, surpreendendo o delegado com 34 anos de polícia.
“Matei porque ele queria beber a cachaça da gente”, justificou o criminoso.
Perguntado como ele havia tramado e assassinado a vítima, o menor continuou com sua frieza.
“A gente tava bebendo na calçada do Fábio, quando ele (a vítima) chegou querendo beber. Ele já tava bêbado e eu não dei a bebida. Eu neguei, foi quando ele partiu para bater em mim e eu pulei. Ele chegou derrubou a nossa bebida e saiu correndo... ai a gente correu atrás e pegou ele. Peguei um ferro e joguei nas costas dele e ele caiu, ai joguei uma pedra grande e eu fiquei doido”.
“Um dos meninos segurou ele e colocou a cabeça dele na pedra e eu com a faca comecei a cortar. Enquanto eles me ajudavam, segurando o cara, mas ai um osso bateu na faca e eu terminei o serviço com uma pedra”.
No momento que o delegado perguntou o porque dele colocar a cabeça em uma estava, a resposta foi outra anomalia.
“Me deu vontade. Procurei o pau mais alto e coloquei lá, depois disso todo mundo começou a me respeitar”.
Em seu frio relato ele admite que “apenas” bateu com uma pedra na vítima e decepou a cabeça e que o restante da atrocidade teria feito pelos amigos.
E.M.S.S. admitiu que para cometer o crime se baseou em alguns dos filmes de Freddy Krueger – seu ídolo. Ele admite que possui todos os DVDs dos filmes de Freddy.
(Cenas do Filme - A Hora do Pesadelo)
O EMERGENCIA190 conversou com exclusividade com o menor, que será encaminhado para a Unidade de Internação Masculino (UIM) de Maceió. A reportagem ele diz que está arrependido e que as noites se acorda assustado por sonhar com o momento que coloca a cabeça da vítima na estaca.
O EMERGENCIA190, também conversou com o delegado Oldemburgo Paranhos que disse que nunca havia encontrado uma pessoa tão fria quando o menor.
“Não podemos dizer que esse garoto é um ser humano. Ele é uma besta fera travestido de ser humano. Perguntei se ele estava arrependido e ele disse que não e ainda reclamou porque não tinha nenhuma equipe de televisão para dá uma entrevista”, falou o delegado.
Oldemburgo Paranhos não acredita que o criminoso seja uma pessoa com anomalia psiquiátrica, apesar dele ter envolvimento em assaltos a mão armada e tentativa de homicídio.
(Instituto de Criminalística no local do crime)
PERÍCIA
Durante
os trabalhos de perícia no local do crime, policiais civis e militares
criticaram a ação dos funcionários do Instituto de Criminalística (IC),
que descartaram alguns pertences de uso pessoal dos assassinos.
“Nem mesmo as roupas dos assassinos, que estavam manchadas de sangue, foram analisadas. Nas mãos do menor havia sangue da vítima e eles não colheram nenhum material. Por sorte a gente conseguiu prender, mas é bom deixar claro, que foi graças aos esforços da Polícia Militar e nós, policiais civis”, colocou um policial que pediu para não ter o nome divulgado.
“Nem mesmo as roupas dos assassinos, que estavam manchadas de sangue, foram analisadas. Nas mãos do menor havia sangue da vítima e eles não colheram nenhum material. Por sorte a gente conseguiu prender, mas é bom deixar claro, que foi graças aos esforços da Polícia Militar e nós, policiais civis”, colocou um policial que pediu para não ter o nome divulgado.
ASSISTA AO VÍDEO EXCLUSIVO COM RELATOS ASSUSTADOR E MACABRO
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