Produzido pelo grupo Os Tagarelas da Matriz do município de São Bernardo, o espetáculo rompeu as barreiras geográficas e chegou à capital maranhense. Na última terça-feira, 17, cerca de 300 pessoas tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desses talentosíssimos atores bernardenses.
A apresentação da peça Raimundinha, a filha pródiga, uma das encenações que compõem o espetáculo, aconteceu no Teatro João do Vale em São Luís, no segundo dia da 6ª Semana Maranhense de Teatro.
Utilizando uma linguagem popular sem vulgaridade, o grupo arrancou muitas gargalhadas do público que lotou o Teatro João do Vale, e ainda proporcionou momentos de emoção e reflexão social ao chamar a atenção de todos para a importância da educação para a melhoria de vida das pessoas.
Para o diretor do espetáculo, Bernardo Claraval, o objetivo do grupo é levar ao público um espetáculo que proporcione bom humor e uma dose de reflexão acerca da realidade social.
Fazer humor sempre foi um trabalho sério, que exige compromisso e respeito pelo público, já que este é o objetivo maior. Por isso a Família Bagaço não usa termos de sentidos duplos nem que venham ferir quaisquer princípios. Procuro me encher de alegria e cuidados nas horas que estou escrevendo os capítulos de cada aventura, ressalta Claraval.
Companhia Os Tagarelas da Matriz
A CIA de Teatro OS TAGARELAS DA MATRIZ foi fundada no dia 20 de outubro de 2006, na cidade de São Bernardo MA. Onde talentos foram reunidos, escolhidos e artisticamente lapidados. A partir daí começava uma história de espetáculos e aplausos.
O nome da Cia foi sugerido pelo então presidente do Projeto Corpo Ativo, professor Custódio Luís Silva de Almeida, pelo qual o grupo nutre sentimentos de agradecimento pelo incentivo que fora primordial na construção deste sonho.
Bernardo Claraval, fundador dos Tagarelas sempre teve a preocupação de produzir idéias próprias, assim resolveu resgatar uma obra que criara em 1999, ainda adolescente na escola que estudava: a Família BAGAÇO, totalmente original, diferente e por demais cômica, saía assim da sala de aula para os palcos, chegando a atingir hoje público de mais de dois mil pessoas em seus espetáculos. Espetáculos estes abertos para todos os públicos, pois a platéia é composta de crianças, jovens e estrelas da terceira idade. A exemplo de dona Das Dores do Beba, que declara não perder os espetáculos, somente um dia quando Deus levá-la.
Formada por artistas natos, como se destaca a atuação do ator Jailton Santos, que dá vida a dona Margarida de Bragança Filomena Bagaço, a espoletada vovozinha de 140 anos; Kelyane Pimentel que interpreta a menina matuta Raimundinha; Neném Bulhões que faz a compenetrada Jujú; Bernardo Claraval que incorpora o personagem do zuadento Zé Bagaço; entre outros atores. Destaca-se também as participações especiais das celebridades do elenco do filme Ai que Vida:
Feliciano Popô (o prefeito Zé Leitão) Toinha Catingueiro (a prefeita Cleó) e Solange Nolleto (a vereadora Xica do Pote).
Onde a CIA busca parcerias para nos próximos meses dá início a gravação do longa metragem: Família BAGAÇO O Filme! Que será gravado nos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
Uma produção de caráter nordestino. Enfocando a tradição e cultura do nosso povo de uma maneira irreverente. As trapalhadas da Família BAGAÇO arrancam gargalhadas e adoçam as amarguras do cotidiano real que a sociedade atrevessa. Pois a obra aborda temas importantes, como educação, saúde, cultura... De uma forma peculiar, minuciosamente detalhada dentro de um humor sadio.
Fazer humor sempre foi um trabalho sério, que exige compromisso e respeito pelo público, já que este é o objetivo maior. Por isso a Família BAGAÇO não usa termos de sentidos duplos nem que venham ferir quaisquer princípios. Procuro me encher de alegria e cuidados nas horas que estou escrevendo os capítulos de cada aventura, ressalta Claraval.
Uma trama cheia de confusão, poesia, delírios e sonhos. A Família BAGAÇO está sempre alçando vôos nas asas da imaginação, pintando e bordando todos os números, seja numa vassoura de bruxa ou na cuca caduca de Vovó Bagaço!
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